Por Laura Coradi - educadora e professora de língua espanhola
“Diga-me, e eu esquecerei. Ensine-me, e eu lembrarei. Envolva-me, e eu aprenderei” - Benjamin Franklin
Antes de se instaurar uma cultura baseada na escrita, a aprendizagem se dava por meio da contemplação de espetáculos teatrais, musicais e de pinturas.
Com a posterior predominância da escrita, a aprendizagem se pautou mais do que nunca em duas inteligências: inteligência linguística e inteligência lógico-matemática, as quais compõem a maioria dos testes voltados à mensuração de quociente de inteligência (QI).
Mas, estudos recentes constataram que o ser humano possui uma multiplicidade de inteligências, o que lhe possibilita aprender de maneiras diferentes. Há quem prefira estudar por meio da leitura, da escuta, da escrita e por atividades mais práticas, ao tocar instrumentos musicais e pintando quadros.
Aprendemos vendo, ouvindo, falando, interagindo!
Promulgada pelo dr. Howard Gardner, em 1980, a teoria das múltiplas inteligências abriu espaço para repensar o modo como se ensinava, incutindo a importância de se aderir a uma aprendizagem personalizada. Segundo Garner, há 8 inteligências:
- Linguística
- Lógico-matemática
- Musical
- Corporal-cinestésica
- Espacial
- Intrapessoal
- Interpessoal
- Naturalista
Essa teoria vem de encontro com a constatação de que estudantes aprendem melhor utilizando os 5 sentidos, justamente pelo fato de haver essa distinção no modo como se aprende.
“Nada está no intelecto antes de passar pelos sentidos” - Aristóteles
A sala de aula diversa
De acordo com investigação realizada pela pedagoga e especialista em neurociência Kátia Chedid, em uma sala de aula média, enquanto 19% dos alunos são aprendizes ouvintes, 46% são visuais e 35%, cinestésicos.
Portanto, ver e se envolver com a aprendizagem têm se mostrado duas ações fundamentais para o sucesso no desenvolvimento educacional do aprendiz.
Além disso, sabemos que o aprendizado significativo implica haver alguma identificação entre o aprendiz e o objeto de aprendizagem que está diante de si, um fio condutor narrativo que lhe faça ver sentido naquilo que é estudado.
A curiosidade fomentada por atividades em sala de aula é outro fator importante para que o aprendiz sinta interesse em continuar a sua jornada de aprendizagem.
De acordo com investigações oriundas das Universidades de Illinois e de Stanford, quanto maior a curiosidade sobre determinado tema, mais se ativa o corpo estriado e os gânglios da base, regiões cerebrais responsáveis pela aprendizagem e memória.
Explorando novos caminhos
Bom, e como podemos fazer uso de estratégias que contemplem uma aprendizagem pautada nas diferentes maneiras de se aprender?
Por meio da elaboração de atividades em que haja interação, envolvimento e fomento pela curiosidade.
De que maneira posso criar atividades para melhorar a interação e o envolvimento dos alunos para fomentar a sua curiosidade?
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